O novo repórter do CQC – Custe o que Custar, da Band, promete revelar um comportamento muito peculiar de suas “vítimas” no quadro Assessor de Imagem.
O ator paulistano que desbancou 25 candidatos para ocupar a vaga, Warley Santana, garante que em nome da vaidade, as pessoas se sujeitam ao impensável, com a promessam de que ficarão “bem na foto” e crentes de que as câmeras estão desligadas. O primeiro entrevistado no novo quadro foi o deputado federal Sandro Mabel (PR-GO).
Segundo informações do Jornal da Tarde, o quadro tem origem argentina, assim como o programa. Foi uma das brincadeiras de maior repercussão no país vizinho em 2002, repetindo o sucesso do Repórter Inexperiente.
“Foi o quadro mais polêmico na Argentina, rendeu até processos. Depois, entenderam que era uma pegadinha. A gente não quer expor o político, mas a figura política”, avisa Warley.
É quadro consiste em interromper políticos e celebridades para forjar situações, frases e gestos com a cumplicidade de seus interlocutores que Warley grava as entrevistas. Para não entregar o ouro logo de cara e ter portas fechadas, o programa decidiu gravar uma série de entrevistas do quadro antes de colocá-lo no ar.
Para exemplificar: A entrevista vai começar. Corta. “Deputado, seria interessante se o senhor estivesse falando ao telefone. (Para parecer que) a gente está entrando, invadindo.” O político faz o que o entrevistador diz e simula que está em uma ligação: “Tem uma invasão aqui. Invasão na Câmara. Deixa eu desligar”, diz ao aparelho mudo. A entrevista começa. Corta.
O assunto é casamento. O deputado chama a mulher de ‘minha namorada há 30 anos’. “Eu achei isso tão interessante, deputado, tenho uma frase sobre casamento: ‘No baralho da vida, encontrei apenas uma dama’”. Pode gravar. O deputado fala da mulher e, lá no meio de suas respostas, manda ver: “No baralho da vida, encontrei apenas uma dama.’” E a entrevista segue. Corta de novo, e assim segue.
O segundo entrevistado será o deputado José Genoíno, do PT.
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